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Isenção de IR até R$ 5 mil em 2026: Quem Será Beneficiado e Como Funciona

Isenção de IR até R$ 5 mil em 2026: Quem Será Beneficiado e Como Funciona

Como funciona a nova isenção de IR até 5 mil reais: a partir de 2026, quem tiver renda mensal total de até R$ 5.000 fica isento de Imposto de Renda, incluindo salários, aposentadorias e rendimentos somados, e só pagará imposto sobre o valor que ultrapassar esse limite, mantendo as demais deduções previstas.

Como funciona a nova isenção de IR até 5 mil reais? Muita gente já se perguntou se vai sentir algum alívio no bolso em 2026 ou se isso é só mais uma promessa. É hora de detalhar, com exemplos práticos, o que está mudando e quem realmente tira proveito.

Entendendo a nova faixa de isenção até 5 mil reais

A nova faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), que passa a valer para rendimentos mensais de até R$ 5 mil, representa um avanço importante para trabalhadores assalariados, autônomos e aposentados. Essa mudança significa que todas as pessoas físicas que receberem até esse valor por mês ficarão livres da obrigação de pagar o tributo, aliviando o orçamento de milhões de brasileiros.

Anteriormente, a faixa de isenção era bem menor: até R$ 2.112,00 por mês em 2024. Portanto, com a nova regra prevista para 2026, mais brasileiros serão beneficiados. Isso implica que o contribuinte que possui rendimento bruto mensal até R$ 5 mil poderá utilizar o valor total como renda líquida, sem descontos do IR.

Como funciona a isenção de IR

  • Quem recebe até R$ 5.000,00 por mês está isento;
  • Não precisa pagar imposto sobre esse valor;
  • Para valores acima de R$ 5 mil, o IR passa a incidir apenas sobre o excedente, e não sobre todo o salário;
  • É importante considerar outros rendimentos e pensões que possam impactar o cálculo total do IR devido.

Veja o comparativo entre a regra antiga e a nova faixa de isenção:

Faixa de Renda Mensal Regra até 2025 Nova regra 2026
Até R$ 2.112 Isento Isento
De R$ 2.113 até R$ 5.000 Tributado Isento
Acima de R$ 5.000 Tributado Tributado sobre o que exceder

Esse ajuste beneficia principalmente quem está na base da pirâmide salarial, permitindo aumentar o poder de compra. Pessoas que acumulam mais de um emprego ou possuem outras fontes de renda, contudo, devem se atentar ao cálculo do total recebido no mês, pois pode haver desconto se ultrapassarem os R$ 5 mil no valor agregado.

Vale lembrar: A Receita Federal poderá cruzar dados para evitar fraudes. Declarar corretamente todos os rendimentos sempre será fundamental.

Principais vantagens e limitações

  • Mais dinheiro disponível no orçamento de quem recebe até R$ 5 mil;
  • Simplificação na declaração anual para esse grupo;
  • Trabalhadores informais precisarão comprovar rendimentos para o benefício;
  • Despesas dedutíveis, como saúde e educação, continuam podendo ser lançadas por quem recebe acima da faixa de isenção.

Essas mudanças reforçam a importância de acompanhar atualizações das regras fiscais e de manter documentação organizada.

Por que o governo mudou o limite do IR para 2026

A decisão de elevar o limite de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil em 2026 é fruto de necessidades sociais, econômicas e pressões políticas cumulativas dos últimos anos. O modelo anterior já era considerado defasado frente ao aumento do custo de vida e à inflação, o que penalizava principalmente quem tinha renda próxima ao salário mínimo ou pertencente à classe média baixa.

Uma das razões mais relevantes para a mudança é a preservação do poder de compra do trabalhador. Com a inflação aumentando gradativamente nos últimos anos, o valor real da remuneração caía, já que parte maior do salário acabava utilizada para pagamento de impostos. Ao reajustar a faixa, o governo busca amenizar o impacto da alta de preços no orçamento doméstico.

Pressões sociais e econômicas

  • Reivindicação de sindicatos e entidades trabalhistas por maior justiça tributária;
  • Crescimento do custo de vida, impactando famílias de baixa e média renda;
  • Busca por estímulo ao consumo interno, favorecendo a economia nacional.

A medida pode ajudar a movimentar setores do comércio e dos serviços, uma vez que mais pessoas terão capital disponível após o recebimento do salário. Há também o objetivo de tornar o sistema tributário mais progressivo, beneficiando principalmente quem mais precisa.

Comparação com outros países

O ajuste também considera a experiência internacional. Em diversas economias desenvolvidas, a correção periódica das faixas do Imposto de Renda acompanha os índices de inflação. Assim, busca-se evitar que trabalhadores de renda mais baixa sejam injustamente tributados ao longo dos anos.

País Critério de ajuste do IR
Brasil (novo em 2026) Atualizado por faixas e inflação
Estados Unidos Revisão anual automática
Alemanha Atualização com base em índices econômicos

Além disso, a medida visa simplificar a declaração para pequenos contribuintes e desonerar o Estado de processar pequenas cobranças, otimizando recursos da Receita Federal.

  • Desoneração administrativa;
  • Redução de litígios tributários para rendas baixas;
  • Foco em contribuintes de alta renda para maior arrecadação.

Esses fatores mostram como a elevação do limite de isenção atende pleitos de trabalhadores, sindicatos, especialistas e acompanha as tendências de outras economias, adaptando-se à realidade brasileira e ao cenário econômico global.

Quem realmente se beneficia com a nova regra

Quem realmente se beneficia com a nova regra

Com a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil, diferentes perfis de contribuintes passam a sentir os impactos diretos no orçamento. A maior parte dos beneficiados são trabalhadores assalariados, aposentados e pensionistas que até então estavam sujeitos ao desconto do IR em folha ou no momento da declaração anual.

Funcionários do setor privado e público que recebem até o novo teto mensal deixarão de ter imposto retido, o que resulta em aumento imediato da renda disponível.

  • Aposentados e pensionistas do INSS;
  • Trabalhadores do comércio, indústria e serviços;
  • Servidores públicos de baixa renda;
  • Jovens no início da carreira profissional.

Além desses grupos, profissionais autônomos e microempreendedores individuais (MEIs) também serão favorecidos, desde que não ultrapassem o limite nos rendimentos mensais totais. Isso pode ser um estímulo extra para a formalização do trabalho.

Como a isenção impacta diferentes grupos

O benefício da nova regra pode ser visto de formas distintas conforme o perfil:

  • Empregados CLT: ganham mais liquidez mensal e têm menos burocracia na declaração;
  • Aposentados: aliviam o orçamento familiar, principalmente quem depende unicamente do benefício do INSS;
  • Autônomos/MEIs: podem utilizar a renda integralmente, desde que ela não supere R$ 5 mil por mês em todos os CNPJs ou fontes;
  • Profissionais liberais: se acumulam rendimentos de até R$ 5 mil, aproveitam a isenção, mas devem ficar atentos ao cruzamento de informações de diferentes fontes.

Veja exemplos práticos:

Profissão Renda mensal Vínculos Benefício
Auxiliar administrativo R$ 3.000 1 empresa Isento IR
Professor (rede pública) R$ 4.500 2 escolas Isento IR
Microempreendedor R$ 5.000 1 CNPJ Isento IR
Designer freelancer R$ 2.000 3 clientes Isento IR

Vale lembrar que quem recebe renda variável, bônus, comissões ou possui mais de um emprego deve somar todos os rendimentos para verificar se permanece abaixo do novo teto. O controle financeiro será essencial para não ultrapassar a faixa e perder a isenção parcial ou totalmente.

Quem já era isento permanece assim, porém, mais brasileiros ascendem à faixa livre de imposto, o que inclui boa parte da classe média assalariada.

Como ficam as deduções e descontos na declaração

A atualização da faixa de isenção para até R$ 5 mil mensais traz dúvidas sobre as deduções e descontos no preenchimento da declaração anual do Imposto de Renda. É importante entender como cada item deverá ser informado e o que pode ser reduzido do valor tributável.

Quem está totalmente isento?

Os contribuintes com renda total até R$ 5 mil por mês não precisarão declarar imposto sobre o que receberam. Porém, em casos de rendimentos múltiplos, pode ser necessário observar o valor agregado anual, garantindo que realmente não ultrapassou a faixa isenta.

Para quem ultrapassa o limite, apenas o valor excedente será tributado, e as deduções continuam válidas.

Deduções permitidas

  • Despesas médicas (sem limite);
  • Gastos com educação (com limite anual atualizado);
  • Despesas com pensão alimentícia judicial;
  • Contribuições ao INSS;
  • Dependentes registrados na declaração.

Essas deduções podem ser subtraídas da base de cálculo do IR, reduzindo o imposto devido. Mesmo quem ficou isento por pouco pode ter vantagem ao declarar algumas despesas, especialmente quando há recebimento de 13º salário ou rendimentos esporádicos.

Descontos automáticos

No modelo simplificado, a Receita Federal permite um desconto padrão de até 20% sobre os rendimentos tributáveis, limitado ao teto divulgado anualmente. Isso substitui todas as deduções detalhadas e costuma ser vantajoso para quem tem poucas despesas dedutíveis.

Modelo Dedução
Completo Anota todas as despesas, ideal para quem gasta muito com saúde e educação
Simplificado Desconto fixo de 20%, útil para quem tem poucas despesas dedutíveis

O que mudou com a nova isenção

  • As regras para deduções não mudaram;
  • Apenas a faixa de isenção foi ampliada;
  • Despesas dedutíveis continuam válidas para rendimentos acima da faixa;
  • O cruzamento de dados e a comprovação de despesas seguem exigidos pela Receita.

É fundamental guardar comprovantes e recibos de todas as despesas dedutíveis, pois a Receita pode solicitar a qualquer momento. Preencher corretamente evita problemas futuros, como cair na malha fina.

Em resumo, as deduções e descontos se mantêm relevantes para quem ultrapassa o novo limite, podendo reduzir bastante o imposto devido, especialmente em situações de despesas elevadas com saúde, educação ou dependentes registrados.

Trabalhadores autônomos e MEIs: o que muda na prática

A atualização da faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil mensais traz impactos práticos relevantes para trabalhadores autônomos e microempreendedores individuais (MEIs). Ambos têm características específicas em relação à prestação de serviço, apuração de receitas e obrigações fiscais.

Para o autônomo, que normalmente recebe por prestação de serviços sem vínculo empregatício, o principal ponto é que, caso sua renda mensal não ultrapasse R$ 5 mil, não haverá incidência do IR. Isso garante mais previsibilidade para quem possui renda variável ao longo do ano.

Dicas para autônomos não perderem a isenção

  • Organizar recibos e comprovantes de cada serviço realizado;
  • Atentar-se ao valor total recebido no mês;
  • Evitar somar rendimentos que ultrapassem o teto de R$ 5 mil em meses específicos.

Já para o MEI, a principal mudança é a chance de ampliar o volume de rendimentos sem pagar IRPF, desde que respeitado o limite mensal. O MEI só deve observar se o valor recebido como pessoa física soma valores de diferentes fontes (como MEI + freelancer) e, neste caso, avaliar o limite global.

Perfil Até R$ 5 mil mensais Acima de R$ 5 mil mensais
Autônomo Isento de IR Tributado sobre o excedente
MEI Isento de IRPF se não extrapolar faturamento anual do MEI Tributado como pessoa física pelo excedente

Fique atento aos detalhes

  • O faturamento do MEI não pode ultrapassar o limite legal anual, mesmo com a nova faixa de isenção do IRPF;
  • Em caso de rendimentos de outras fontes além do MEI, deve-se somar tudo para checar se há incidência de IRPF;
  • Despesas dedutíveis só são permitidas ao declarar pelo modelo completo da declaração.

Organizar a documentação e registrar todas as entradas financeiras é fundamental para quem deseja aproveitar a isenção sem riscos de problemas futuros. A vigilância sobre o limite é ainda mais importante em meses de maior movimento ou quando se acumulam diferentes fontes de rendimento.

E para quem ultrapassar o valor mensal de R$ 5 mil, o IR incidirá apenas sobre o excedente, não sobre todo o rendimento, trazendo mais justiça fiscal ao trabalhador.

A mudança incentiva a formalização de profissionais liberais, já que se torna mais vantajoso ficar na legalidade, aproveitar a isenção e evitar complicações com a Receita Federal.

Impacto para médicos, gestores de clínicas e prestadores de serviço

Impacto para médicos, gestores de clínicas e prestadores de serviço

A elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil gera reflexos específicos para médicos, gestores de clínicas e outros prestadores de serviços. Essas categorias lidam frequentemente com múltiplas fontes de receita, remuneração variável e diferentes regimes de tributação.

Para médicos que atuam em consultórios próprios, em hospitais, fazem plantões ou têm contratos com planos de saúde, será necessário somar todos os recebimentos. Caso a soma mensal não supere R$ 5 mil, haverá a isenção, desde que devidamente declarados e comprovados todos os valores.

Como organizar rendimentos múltiplos

  • Registre o montante de cada fonte de receita individualmente;
  • Ao final do mês, some para garantir que não passou da faixa de isenção;
  • Se receber, por exemplo, honorários de mais de uma clínica, considere o total bruto, não apenas o valor de cada contrato.

Gestores de clínicas médicas precisarão realizar o mesmo controle, principalmente quando parte dos rendimentos vem de distribuição de lucros, pró-labore e bônus. O ideal é ter um quadro claro:

Fonte de Renda Receita Mensal IR Incidente?
Consultório próprio R$ 2.000 Não
Plantões em hospital R$ 1.500 Não
Plano de saúde (repasse) R$ 1.800 Não
Total por mês R$ 5.300 Sim, apenas sobre R$ 300

Prestadores de serviços diversos — como advogados, dentistas, fisioterapeutas, contadores e consultores — devem seguir o mesmo raciocínio. O sistema de isenção será vantajoso para quem consegue se manter no limite, especialmente em meses de menor movimento.

Pontos de atenção

  • Pagamentos recebidos como pessoa jurídica não entram no IRPF;
  • Benefício da isenção vale apenas para o rendimento somado como pessoa física;
  • É fundamental manter recibos de contratos, comprovantes de prestação de serviço e distribuição de lucros organizados.

Outro ponto importante para esses profissionais é considerar despesas dedutíveis, como gastos com previdência, plano de saúde e dependentes, que podem reduzir o valor tributável para além da faixa de isenção, em caso de ultrapassar o teto.

Controle financeiro e organização documental são aliados para usufruir dos benefícios da nova regra sem riscos de inconsistências ou multas em processos de fiscalização.

Tabela comparativa: situação atual x nova isenção

Para entender o impacto da nova faixa de isenção do Imposto de Renda, nada melhor do que visualizar uma tabela comparativa entre a situação atual e o modelo previsto para 2026. Veja, de forma clara, como o reajuste altera quem paga imposto ou fica completamente livre da cobrança.

Faixa de renda mensal Situação atual (2024) Nova isenção (2026)
Até R$ 2.112 Isento Isento
De R$ 2.113 até R$ 5.000 Tributado com alíquota progressiva Isento
Acima de R$ 5.000 Tributado com alíquota progressiva Tributado apenas sobre o que exceder R$ 5.000

Diferenças práticas para o contribuinte

  • Mais brasileiros estarão livres do desconto do IR diretamente no salário;
  • Redução de impostos, especialmente para quem recebe entre R$ 2.113 e R$ 5.000;
  • Para salários acima de R$ 5.000, a tributação ocorrerá somente sobre o valor que ultrapassar esta faixa, e não sobre todo o rendimento mensal;
  • Famílias de renda intermediária se beneficiam com maior liquidez;
  • Maior aproximação com práticas internacionais de ajuste de faixa.

Para facilitar ainda mais a compreensão, confira este exemplo prático de como muda o impacto do IR na folha:

Rendimento bruto mensal Situação atual (IR pago) Nova regra (IR pago)
R$ 2.100 Isento Isento
R$ 2.700 Cerca de R$ 44 Isento
R$ 4.800 Cerca de R$ 348 Isento
R$ 5.500 Cerca de R$ 536 ~R$ 75 (apenas sobre excedente)

Com essa comparação, fica evidente como a mudança favorece quem está entre a antiga e a nova faixa de isenção. O ajuste garante uma transição mais suave para quem avança na carreira e amplia a quantidade de pessoas com renda não tributável.

Cuidados para não cair na malha fina

Mesmo com o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, é fundamental adotar alguns cuidados para não cair na malha fina. Esse processo ocorre quando a Receita Federal encontra inconsistências, omissões ou divergências na declaração anual do contribuinte.

Pontos de atenção ao preencher a declaração

  • Declare todos os rendimentos, mesmo os isentos, como pensões, salários de empregos extras, rendas de aluguel ou aplicações financeiras;
  • Guarde recibos, comprovantes de pagamento e notas fiscais referentes a despesas médicas, educacionais ou outros valores dedutíveis;
  • Evite erros de digitação nos valores e CNPJs de fontes pagadoras;
  • Esteja atento a valores recebidos de diferentes fontes e some tudo antes de afirmar que está na faixa de isenção;
  • Cuidado com deduções abusivas: só lance despesas realmente realizadas e com comprovação fiscal;
  • Mantenha os dados pessoais e de dependentes atualizados.

Outro ponto importante refere-se às mudanças na faixa: mesmo que você se enquadre na isenção de até R$ 5 mil, pode ser obrigado a declarar se tiver patrimônio elevado, aplicações financeiras ou outras obrigações legais.

Situação Exigência de Declaração?
Renda mensal até R$ 5 mil Isento IR, mas pode ser obrigado a declarar
Rendimento de aluguel ou aplicações financeiras Verificar limite anual
Vendas de imóveis ou carros Obrigatoriedade, dependendo do valor

Como agir se cair na malha fina?

  • Consulte o extrato da declaração no portal e-CAC da Receita Federal;
  • Corrija eventuais erros através de declaração retificadora;
  • Fique atento aos comunicados oficiais da Receita e responda prontamente;
  • Procure orientação de um contador em caso de dúvidas complexas.

Transparência e organização são as melhores práticas para evitar problemas fiscais e garantir tranquilidade, mesmo após mudanças nas regras de isenção.

Impactos esperados no poder de compra e no orçamento familiar

Impactos esperados no poder de compra e no orçamento familiar

O aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil mensais deve impactar diretamente o poder de compra e o orçamento das famílias brasileiras. Esse ajuste permite que uma maior parcela da população tenha mais dinheiro disponível ao final do mês, alterando rotinas de consumo e facilitando o planejamento financeiro.

Com a migração de milhões de contribuintes para a faixa isenta, muitos trabalhadores que antes tinham parte do salário comprometido com o imposto conseguirão utilizar integralmente seus rendimentos em despesas do cotidiano, poupança ou investimentos.

Mudanças práticas no dia a dia

  • Redução do desconto direto no contracheque de quem recebe entre R$ 2.113 e R$ 5.000;
  • Possibilidade de incremento no consumo de bens e serviços essenciais;
  • Facilidade para compor reservas financeiras ou realizar sonhos como viagens, cursos e reformas;
  • Alívio em orçamentos familiares apertados, principalmente em períodos de alta de preços.

Diversos setores econômicos podem sentir reflexos positivos. Hipermercados, pequenas lojas, farmácias e serviços locais tendem a registrar aumento nas vendas, pois famílias passam a consumir mais um pouco a cada mês sem o impacto da retenção do IR.

Faixa de renda Efeito esperado após nova isenção
Até R$ 2.112 Mantém-se isento, sem alteração relevante
R$ 2.113 a R$ 5.000 Aumento do dinheiro líquido disponível e maior consumo
Acima de R$ 5.000 Redução no IR pago, alívio para famílias de classe média

Vale ressaltar que, ao aumentar o poder de compra, é fundamental manter o controle sobre gastos extras, evitando endividamento mesmo com a renda maior. O dinheiro economizado pode ser destinado a fundos de emergência, educação dos filhos ou melhorias na qualidade de vida familiar.

  • Organize uma planilha mensal para acompanhar despesas;
  • Reveja prioridades do orçamento;
  • Aproveite a sobra para negociar descontos ou antecipar dívidas com melhores condições;
  • Reforce a cultura de poupança e investimentos recorrentes.

O novo limite de isenção, se bem aproveitado, pode trazer tranquilidade financeira e novos hábitos positivos para famílias em todo o país.

Principais dúvidas frequentes sobre a nova isenção

A nova faixa de isenção do Imposto de Renda provoca muitas dúvidas frequentes entre contribuintes. Saber exatamente quem tem direito, como funciona o cálculo e o que deve ser declarado é fundamental para evitar erros ou perder benefícios.

Perguntas comuns e respostas objetivas

  • Terei que declarar IR se ganhar até R$ 5 mil?
    Quem ficar até o limite mensal não terá tributação, mas pode ser obrigado a declarar em situações de patrimônio, movimentação de bens ou outras receitas.
  • Quem recebe décimo terceiro ou férias entra na conta da isenção?
    Esses valores extras devem ser considerados na soma total dos rendimentos daquele mês. Se ultrapassar R$ 5 mil, haverá imposto sobre o excedente.
  • Recebo dois salários menores que, juntos, passam de R$ 5 mil. E agora?
    É obrigatório somar todos os rendimentos. Se o total ultrapassar o limite, o IR incidirá sobre o valor que exceder os R$ 5 mil.
  • MEI e autônomo podem ser beneficiados?
    Sim, desde que a soma da renda mensal (mesmo de fontes diferentes) não exceda o novo teto de isenção.
  • Despesas médicas ou de dependentes ainda dão direito a dedução?
    Sim, quem ultrapassar a faixa básica pode abater esses gastos, desde que tenha comprovação fiscal.
  • E se houver rendimento de aluguel ou aplicações financeiras?
    Esses valores devem ser somados aos rendimentos do trabalho para analisar se há isenção ou incidência de IR.
  • Sou obrigado a declarar mesmo isento?
    Em alguns casos, sim: se tem patrimônio elevado, vendeu imóvel ou recebeu receitas não tributáveis acima do limite anual.
Dúvida Resposta
Incide IR sobre 13º? Sim, se exceder o limite de R$ 5 mil no mês do recebimento
Quem tem pensão alimentícia é isento? Depende do valor mensal total recebido
Preciso comprovar meus recebimentos? Sim, guarde todos os documentos e recibos

A recomendação é buscar orientação de um contador ou consultar sempre as informações mais recentes da Receita Federal, já que interpretações e regras podem mudar com o tempo e detalhes específicos de cada situação fiscal.

O que esperar da nova isenção e como agir

A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil promete tornar a declaração mais leve e a vida financeira de milhões de brasileiros um pouco mais fácil. Manter a organização dos documentos, acompanhar as regras e tirar dúvidas sempre que necessário é essencial para aproveitar ao máximo os benefícios da nova regra e evitar erros na declaração.

Se você quer garantir tranquilidade, economia e segurança fiscal, conte com a equipe da Exatio Contabilidade. Nossa equipe está pronta para orientar, otimizar sua declaração e esclarecer suas dúvidas sobre a isenção ou qualquer outro tema fiscal. Entre em contato e transforme sua relação com o Imposto de Renda!

FAQ – Dúvidas frequentes sobre a nova isenção de IR até R$ 5 mil

Quem realmente está isento do Imposto de Renda com a nova regra?

Estão isentos todos que recebem até R$ 5 mil por mês em rendimentos tributáveis, considerando a soma de todas as fontes de renda.

Se eu tiver dois empregos, cada um pagando menos de R$ 5 mil, continuo isento?

É preciso somar todos os rendimentos. Se o total superar R$ 5 mil no mês, o imposto incide somente sobre o excedente.

As deduções, como despesas médicas e educação, ainda valem para quem recebe acima de R$ 5 mil?

Sim, continuam válidas. Elas podem ser usadas para abater o valor total tributável na declaração, reduzindo o imposto devido.

MEI ou autônomo também podem se beneficiar da isenção?

Sim, desde que a renda mensal total do contribuinte, juntando todas as fontes, não ultrapasse os R$ 5 mil.

Preciso declarar mesmo estando isento?

Pode ser necessário declarar se possuir patrimônio elevado, movimentações financeiras significativas ou em outros casos previstos pelas regras da Receita.

Como posso evitar cair na malha fina com a nova isenção?

Mantenha todos os comprovantes de rendimentos e deduções organizados, preencha as informações corretamente e fique atento às atualizações da Receita Federal.

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